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Secretário de Estado Adjunto e da Economia visita Manulena

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A Manulena iniciou a sua atividade com a venda de velas em Fátima. A empresa aposta agora na diversificação de produtos e mercados.

 

João Neves, Secretário de Estado Adjunto e da Economia, visitou na manhã de 24 de Junho a empresa Manulena, em Mira de Aire, no concelho de Porto de Mós. Esteve acompanhado de uma comitiva que integrou o presidente do IAPMEI, Nuno Mangas; a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, acompanhada de Neusa Magalhães; o presidente do NERLEI António Poças; o presidente do Instituto Politécbico de de Leiria Rui Pedrosa; e os presidentes da Câmara Municipal de Porto de Mós e da Junta Freguesia de Mira de Aire, Jorge Vala e Alcides Oliveira, respetivamente.

 

A ocasião da visita foi para a Manulena mais uma oportunidade de dar a conhecer o projeto empresarial e as mais recentes apostas e investimentos.

 

O Secretário de Estado Adjunto e da Economia destacou na empresa a capacidade de “criar valor”, quer pelos produtos desenvolvidos, quer pelos mercados que trabalha. “Partindo de mercados tradicionais, (…) hoje vocês têm um posicionamento, que até resulta da vossa participação nas feiras, no mercado global, à volta dos principais poleiros internacionais nesta área”, disse.

 

“Há também um valor associado à história e às origens dos produtos e quando eles têm esse valor intrínseco é muito importante que se possa valorizar essa componente da história”, referiu João Neves.”.

 

Muito longe do ano 1955 - a empresa viria a ser criada em 1968, em que o fundador da Manulena, Manuel Pedro Custódio, começou por ir vender, de bicicleta, velas religiosas à Cova da Iria durante nas grandes peregrinações do ano, a Manulena foi ao longo da sua existência apostando em novos produtos e mercados, o que lhe permite no momento atual em tempo de pandemia, manter a laboração sem adesão ao layoff e possibilitar a contratação temporária, para dar resposta às encomendas, de mais dez funcionários, a somar aos cerca de 80 permanentes da empresa.

 

“Fizemos a diversificação das velas religiosas, para as perfumadas, as decorativas e os difusores. Mais recentemente, começamos a desenvolver a área da cosmética, com as velas de massagem”, sublinhou Pedro Custódio, CEO da Manulena, referindo ainda que, logo após o início da pandemia, a empresa reforçou o investimento na área dos produtos de saúde, como o álcool-gel.

 

É confiada à Manulena a produção de velas e produtos de cosmética das grandes marcas nacionais de distribuição e as internacionais. A empresa produz também para marcas de luxo e com acordos de confidencialidade (private label).

 

Em termos de projetos futuros, a Manulena estuda a possibilidade de um investimento na ordem dos 400 mil euros, na área da cosmética e saúde. “A avançar será ainda durante de 2020”, anuncia Pedro Custódio.

 

A empresa teve em 2019 um volume de negócios de 4.7 milhões de euros. Apesar da quebra nalgumas áreas de produção ao longo do corrente ano, como na da comercialização de velas religiosas, a empresa tende a manter em 2020 o mesmo volume de negócios do ano transato.

 

A diversificação de produtos e mercados e o investimento em áreas adjacentes mas que servem a produção principal são objetivosda empresa. “Estamos no caminho certo, no caminho da diversificação, que nos permite hoje estarmos relativamente bem”, refere Pedro custódio.

 

Há um ano e meio, a Manulena abriu uma área de produção especializada para servir as outras unidades da empresa e dar resposta às exigências dos clientes: a área da Pintura e Serigrafia. Ainda durante este período, investiu no rebranding, mantendo a designação inicial, “MANULENA”, junção dos nomes do casal-fundador, Manuel e Madalena. Em tempo de pandemia, a empresa iniciou as vendas online dos seus produtos e marcas, com bons resultados obtidos.

 

 

Rua Manuel Pedro Custódio inaugurada em Mira de Aire

 

Ainda no contexto da visita liderada pelo Secretário de Estado Adjunto e da Economia, as entidades locais e a família Manulena juntaram-se ao final da manhã deste sexta-feira numa das ruas laterais à principal unidade de produção da Manulena, para a inauguração da rua Manuel Pedro Custódio, fundador da empresa.

 

José Custódio, um dos três irmãos coproprietários, diretor de Recursos Humanos da Manulena, vincou, emocionado, a importância do gesto simbólico e de homenagem: “Manuel Pedro Custódio foi um homem empreendedor e ambicioso, trabalhando arduamente para conseguir mudar o rumo da sua vida criando os alicerces base para os seus filhos e a Manulena poderem ir mais longe no contexto empresarial global de hoje”.

 

Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, enalteceu a personalidade empreendedora do fundador da Manulena. “O pai construiu com a mãe uma família e da família surgiu uma sociedade unida, próspera, e uma empresa, volto a referir, instalada num local mais difícil eventualmente que outros, mas que pela sua resiliência e pela sua determinação merece da parte dos responsáveis um apreço muito grande”, afirmou Jorge Vala.

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